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A farmácia clínica e o paciente com diabetes

A farmácia clínica é uma realidade na maioria das cidades brasileiras. Isso porque existem muitas pessoas que preferem procurar um farmacêutico para entender sobre determinado problema, antes da sua consulta com o médico. Além disso, o estabelecimento pode se tornar uma referência para o tratamento de determinadas doenças, atuando no acompanhamento do quadro clínico do paciente.

Do ponto de vista do negócio, essa é uma estratégia interessante que pode se tornar o seu diferencial competitivo. Assim, você conquista um perfil de público específico capaz de potencializar as vendas da sua farmácia.

A seguir, mostramos como a sua farmácia pode atuar com pacientes diabéticos. Então, continue lendo para saber mais sobre o assunto!

Como a farmácia clínica pode atuar em um mercado específico?

A farmácia clínica é uma ideia de negócio cujo objetivo é definir o público que sua empresa atenderá. Isso pode ser visto de forma ruim por alguns empresários. Afinal, significaria limitar a quantidade de pessoas interessadas pelos produtos da sua farmácia.

Contudo, não é bem assim. Pelo contrário, ao focar em um segmento você tem a oportunidade de atender mais pessoas com determinada enfermidade. Assim, você se torna uma referência naquela área. Além disso, produtos que já fazem parte do seu portfólio podem continuar sendo ofertados, aliando-os com mais uma oportunidade de venda.

Desse modo, sempre que o paciente pensar em um estabelecimento que tem tudo o que ele precisa para tratar a sua enfermidade, ele pensará na sua farmácia.

As formas que o farmacêutico pode atuar

A presença do farmacêutico no local agrega valor e é de importante auxílio na busca pelo medicamento correto. Primeiramente, devemos destacar a orientação farmacêutica, visto que por meio do diálogo o profissional orienta com exatidão o uso racional e adequado de uma determinada solução, seja ela manipulada ou não.

Além disso, a farmácia clínica facilita a execução de testes glicêmicos. Entretanto, é bom lembrar que alguns desses procedimentos para medir os níveis de glicose foram barrados pela Anvisa, pois eles promoviam uma leitura errada dos resultados e colocavam o paciente em risco.

Por isso, tenha atenção às medicações e testes que passaram pelas normas de qualidade dessa importante entidade na área da saúde. Aliado a isso, é possível também atuar com prescrição de exames laboratoriais para acompanhamento e monitoramento do paciente.

Qual a ligação da população de diabéticos e a atuação de farmácias?

Atualmente, o Brasil tem mais de 16,5 milhões de pessoas que sofrem com a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Além disso, um estudo feito pelo IBGE mostrou que no ano de 2040 pode chegar a 642 milhões o número mundial de diabéticos.

Portanto, é uma realidade muito alarmante e que requer um preparo da farmácia clínica. Afinal, é necessário atender esse público da melhor maneira possível, bem como ser de grande auxílio no tratamento para uma melhor condição de vida.

Nesse caso, médicos e farmácias devem atuar de modo simultâneo ao bem-estar de todos. Isso é, disponibilizar prescrições e medicamentos que atendam às necessidades daquelas pessoas com ativos que agem com eficiência e ajudam a contemplar o objetivo que o paciente deseja. Ademais, é preciso acompanhamento e assistência contínuos.

Como implementar a área de diabéticos na farmácia clínica?

Agora, veremos como implementar a farmácia clínica atuando na área de diabetes. Continue lendo!

Conheça a doença e suas características

O primeiro passo é conhecer a doença a fundo. Isso inclui os tipos, as causas e os tratamentos. Inclusive, conheça as abordagens tradicionais com medicamentos conhecidos, bem como os nutracêuticos capazes de trazer resultados mais interessantes para o paciente.

Afinal, esses dados são muito importantes para futuros atendimentos. Sobretudo, agora é possível usar sistemas de gestão que organizam o histórico dos pacientes e mantêm a organização de informações pertinentes de uma forma estratégica.

Atualmente, existem 2 tipos de diabetes mais comuns: tipo 1 e tipo 2. A primeira se caracteriza pela pouca ou nenhuma produção de insulina no sangue. Nesse caso, o indivíduo sofre de mudanças de humor, perda de peso e vontade constante de urinar.

Em todo caso, a segunda é bem mais preocupante, pois ela é caracterizada pela resistência que organismo cria à insulina. A pessoa, então, tem o aumento de fome, sede, má cicatrização de feridas e visão turva. Contudo, há casos em que nenhum desses sintomas aparece. Logo, é fundamental realizar os testes glicêmicos.

Crie um protocolo de atendimento

Outro ponto importante sobre a farmácia clínica que atende pacientes com diabetes é a criação de um protocolo de atendimento. Ele possibilitará que seus atendentes entendam como os clientes devem ser abordados e os passos a serem seguidos em cada caso.

Além disso, essa é uma ótima forma de preservar a excelência no atendimento e focar na personalização de contato com o seu público. Desse modo, aumenta-se a credibilidade pela sua marca e promove-se a qualidade na prestação de serviços em busca da melhoria contínua no seu negócio e um melhor atendimento e assistência à população.

Disponibilize produtos específicos para o tratamento de diabetes

Por fim, é indispensável ter produtos específicos para o tratamento do diabetes, tanto os tradicionais quanto os mais inovadores, da nova geração. Por exemplo, um produto interessante é o OX-Berry +Berry®, uma suplementação de antocianinas purificadas que tem o poder de reduzir a dislipidemia.

Dessa forma, aumenta a capacidade antioxidante do corpo e reduz a resistência à insulina, um dos principais causadores do diabetes. Além disso, o +Berry® reduz citocinas inflamatórias e a disfunção endotelial, contribuindo para a prevenção de problemas relacionados à circulação sanguínea, tão comum neste público.

Os avanços nos estudos também comprovam uma significativa redução de citocinas pró-inflamatórias após três semanas de uso. Além disso, um estudo publicado no The Journal of Nutrition comprova os benefícios que a solução traz às pessoas que sofrem com diabetes tipo 2.

Um total de 58 pacientes diabéticos receberam 160mg de +Berry duas vezes ao dia ou placebo por 24 semanas em um estudo duplo-cego randomizado, controlado por placebo. O resultado foi que a suplementação com +Berry reduziu a glicose plasmática de jejum (em 8,5%; P <0,05) e a avaliação do modelo de homeostase para o índice de resistência à insulina (em 13%; P <0,05), em comparação com a suplementação com placebo.

Por fim, nós podemos concluir que a farmácia clínica pode ser um grande diferencial para o seu estabelecimento. Por isso, utilize as dicas que mencionamos neste conteúdo para aprender mais sobre a enfermidade que você pretende atuar e as abordagens a serem adotadas.

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