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Aspectos para considerar na avaliação do paciente idoso

A medicina de precisão possibilitou aos profissionais da área identificar diversas informações pertinentes sobre o DNA do paciente. Tornou-se possível, portanto, avaliar se ele dispõe de predisposições a alguma patologia e, consequentemente, tratar doenças de maneira precoce. É diante de todo esse conhecimento sobre diferentes aspectos da vida do indivíduo que aumenta a importância da correta avaliação do paciente idoso.

Existe muita complexidade nesse processo e é importante considerar individualmente os quadros por meio de aspectos genéticos, ambientais, sociais e biológicos, além de ter um cuidado multidisciplinar. Ademais, o avançar da idade contribui para um grande número de queixas em relação à saúde.

Portanto, aliado ao atendimento customizado é necessário seguir o conceito de avaliação geriátrica ampla e trazer diagnósticos que tratem com eficácia os problemas individuais do idoso. Sabendo disso, continue conosco e veja informações relevantes para contribuir com a qualidade de vida desse público.

A melhor forma de avaliação do paciente idoso

Como foi dito, existem vários aspectos a considerar na hora da avaliação do paciente idoso, visto que o histórico do indivíduo traz questões que envolvem diversos problemas de saúde. Outra condição é a fragilidade que o corpo apresenta devido ao avanço da idade.

Além disso, a adoção de múltiplos medicamentos para tratar diferentes enfermidades é comum, o que pode causar interações medicamentosas e possíveis complicações ou riscos. Com base nesse cenário, se faz necessário um modelo multidimensional que conhecemos por Avaliação Geriátrica Ampla (AGA).

Em suma, seu principal objetivo é trazer conforto e independência na rotina dessas pessoas. Contudo, é necessário considerar aspectos da vida do paciente, pois eles influenciam direta e indiretamente as ferramentas cognitivas para que o idoso possa estabelecer um equilíbrio entre a saúde física e mental.

Os principais aspectos da vida do paciente para avaliar

Além das presentes comorbidades e do histórico familiar, é importante conduzir testes avaliativos que envolvam a capacidade funcional, condições socioambientais e questões ligadas à cognição e ao lado emocional dos pacientes. Aliado a isso, informações como escolaridade, localização e espiritualidade também ajudam na elaboração do planejamento terapêutico amplificado.

Vale ressaltar a necessidade de colher informações adicionais do acompanhante presente na consulta, principalmente quando o idoso apresenta determinados déficits sensoriais e intelectuais.

A importância de entender bem as queixas

A princípio, a avaliação do paciente idoso requer uma anamnese ampla até conhecer profundamente as funções mentais e físicas desse paciente. Na maioria dos casos, não existe um único problema que o aflige, e sim uma série de incômodos, fragilidades e desfechos desconfortáveis que passam muitas vezes despercebidos por ele próprio. Múltiplos distúrbios podem dificultar o tratamento correto, se não forem diagnosticados precocemente e em conjunto.

Entre as questões crônicas e/ou agudas, há demandas em torno da perda de funcionalidade que os deixam bastante preocupados mais que não costumam ser relatadas, como incontinência, alterações repentinas de peso ou de humor. Desse modo, é fundamental considerar questões como medo ou vergonha de relatar algo, esquecimento e relatos incompletos de sintomas.

Dito isso, a melhor abordagem é deixar o idoso à vontade a ponto de ele entender o quanto esses questionamentos são naturais. Portanto, usar uma linguagem empática e respeitosa que o permita fazer perguntas de maneira casual se faz necessário. Assim, quanto maior for a transparência desse contato, melhor será a análise global do paciente em relação aos diversos aspectos que o envolve.

Neste conteúdo você conheceu a importância da avaliação do paciente idoso. Sob esse contexto, é necessário seguir as boas práticas e fazer com que esse público tenha mais autonomia e bem-estar na sua rotina.

Continue a expandir seu conhecimento e conheça estratégias de tratamento para pacientes com fatores de risco cardiovascular.