A relação entre o farmacêutico e as práticas integrativas complementares
As práticas integrativas complementares (PCIs) estão cada vez mais presentes na vida dos pacientes. Inclusive, elas vêm sendo disponibilizadas pelo próprio Sistema Único de Saúde e já fazem parte do dia a dia da maioria dos brasileiros.
Nesse sentido, os farmacêuticos devem ter atenção a esses princípios. Tanto para aproveitar oportunidades de mercado/negócios quanto para atender às demandas de seus clientes. Pensando na importância desse assunto, nós resolvemos elaborar este conteúdo.
A seguir, mostramos quais são as principais PCIs e os princípios que norteiam cada um desses processos. Acompanhe!
O que são as práticas integrativas complementares?
As práticas integrativas complementares são recursos que têm por objetivo a adoção de abordagens terapêuticas para a prevenção de doenças e recuperação da saúde. A saber, elas foram institucionalizadas pela Política Nacional de PCIs do Sistema Único de Saúde.
Atualmente, existem 29 práticas firmadas nessa política. Desse modo, o foco é de atuação na área pública e privada, dando uma atenção maior ao setor primário. Entre essas dezenas de práticas, nós temos algumas em que os farmacêuticos podem atuar.
Com elas, o farmacêutico pode ampliar o seu leque de atuação, indo muito além de simplesmente fornecer remédios. Portanto, atua como um agente que proporcionará saúde e bem-estar aos seus pacientes. Desse modo, as PCIs são uma grande oportunidade para o setor farmacêutico, colocando o profissional da área em uma posição de protagonismo no segmento da saúde.
Em quais práticas integrativas complementares o farmacêutico pode atuar?
Em relação às práticas integrativas complementares voltadas aos farmacêuticos, algumas estão relacionadas à medicina oriental, como acupuntura, homeopatia, uso de plantas medicinais e fitoterapia. Também entram nesse segmento os tratamentos como a ozonioterapia e a terapia com florais.
Quais as legislações que embasam essa participação do farmacêutico nas PCIs?
A participação do farmacêutico em práticas integrativas complementares recebe o embasamento em diversas legislações. Inicialmente, nós temos o inciso VII da Resolução co CFF de número 272/2001. Em suma, ela cita as PCIs a serem exploradas pelos próprios farmacêuticos. Ademais, ela é complementada pelas seguintes resoluções:
- 256/2013: regulação da prescrição farmacêutica;
- 516/2009: regula os aspectos técnicos relacionados ao exercício da acupuntura;
- 635/2016: dispõe sobre as atribuições do profissional farmacêutico em atividades relacionadas à homeopatia;
- 611/2015: dispõe sobre as atividades clínicas do farmacêutico em atividades relacionadas à terapia com florais;
- 685/2020: regulamenta a atividade do farmacêutico em atividades relacionadas à ozonioterapia;
- 459/2007: dispõe sobre as atividades do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais, bem como do uso de fitoterápicos;
- PORTARIA Nº 971, DE 03 DE MAIO DE 2006 / Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde;
- PORTARIA N° 702, DE 21 DE MARÇO DE 2018 / Considerando que as diversas categorias profissionais de saúde no país reconhecem as práticas integrativas e complementares como abordagem de cuidado.
- 256/2013: regulação da prescrição farmacêutica;
- RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 / Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências;
- 516/2009: regula os aspectos técnicos relacionados ao exercício da acupuntura;
- PORTARIA N° 702, DE 21 DE MARÇO DE 2018.
Por fim, nós podemos concluir que a participação do farmacêutico nas práticas integrativas complementares é bem ampla. Portanto, uma grande oportunidade pode surgir com a aplicação dessas abordagens terapêuticas. Contudo, é muito importante o estudo e aprendizado de cada uma dessas práticas, a fim de oferecer uma abordagem completa e personalizada durante o atendimento aos clientes.
Etnaõ, gostou deste artigo? Então, aproveite e assine a nossa newsletter. Desse modo, comunicaremos sempre que postarmos um novo conteúdo.