forma farmacêutica para vitaminas

Como definir a forma farmacêutica para vitaminas

Você sabe qual é a melhor forma farmacêutica para vitaminas? Essa não é uma questão fácil de se responder. Afinal, cada substância demandará um tipo de formulação diferenciada. Contudo, o farmacêutico deve conhecer as principais.

Afinal, além de garantir a ação pretendida, o produto precisa ser de fácil administração. Isso porque o objetivo é que o paciente cumpra com todo o tratamento. Pensando nisso, vamos ajudar você. Continue a leitura e veja alguns exemplos de formas farmacêuticas para vitaminas.

Formulações líquidas

As formulações líquidas são muito buscadas para atender pessoas que possuem dificuldade em deglutir comprimidos, como crianças e idosos. Além disso, em alguns casos, as vitaminas precisam de uma concentração maior. Esse fator impede seu uso em cápsulas ou tabletes, por exemplo.

Outra vantagem das formulações líquidas é que elas podem conter aromas, corantes e flavorizantes que ajudam na palatabilidade. Nesse caso, algumas opções dessa forma farmacêutica são os xaropes simples e dietéticos.

Tablete orodispersível e sublingual

Outra forma farmacêutica para vitaminas é o formato em tablete orodispersível. Geralmente, trata-se de um elemento maior e que pode ser mastigado. O foco dessa formulação é se desintegrar rapidamente na saliva. E isso pode ocorrer em alguns segundos. Assim, garante o início do efeito clínico e a biodisponibilidade do produto rapidamente.

Em suma, essa é uma solução mais rápida que formas farmacêuticas convencionais. Alguns dos produtos utilizados nesse formato são as vitaminas do complexo A e B e os aminoácidos.

Além do orodisponível, temos o tablete sublingual. Nesse caso, é uma preparação sólida administrada com água. Essa preparação permite que os ativos sejam absorvidos rapidamente.

Assim, os efeitos terapêuticos podem ocorrer em poucos minutos após a administração. Entre os exemplos de produtos que podem utilizar essa forma farmacêutica, podemos citar: 5-hidroxitriptofano ou alguns aminoácidos essenciais, como L-Taurina e L-Theanina.

Cápsulas

Também temos as populares cápsulas. A vantagem é que elas são de fácil ingestão. Além disso, elas mascaram o odor e o sabor residual dos fármacos e preservam a estabilidade física e química da formulação. De olho nas demandas do mercado, você pode encontrar alternativas vegetarianas com origem natural.

Entre as sugestões de fórmulas que podem ser encapsuladas, podemos citar: vitaminas E e D, coenzima Q-10 e L-Carnitina.

Bases efervescentes

Por fim, temos as bases efervescentes. Essa forma farmacêutica é muito interessante porque libera rapidamente o dióxido de carbono sempre que entra em contato com a água, e possui diferentes sabores, podendo mascarar o sabor característico de algumas vitaminas e minerais, facilitando a adesão do tratamento.

Além disso, pode ser utilizada em minerais, oligoelemento, aminoácidos e outros tipos de vitaminas. Entre os seus principais benefícios, podemos destacar:

  • possibilidade de indicação para diabéticos ou pacientes com dietas hipocalóricas;
  • compatibilidade com ativos distintos;
  • administração facilitada;
  • boa palatabilidade;
  • rápida absorção;
  • possibilidade de associação e incorporação com diversas formas farmacêuticas.

Entenda a importância de avaliar os impactos da forma farmacêutica para vitaminas

É importante lembrar que o farmacêutico deve ter em mente os impactos de cada forma farmacêutica para vitaminas. Isso porque, em algumas situações, determinadas substâncias podem gerar interações medicamentosas.

Assim, é possível que essa incompatibilidade afete diretamente a ação da substância, de modo a potencializá-la ou eliminá-la por completo. Dessa forma, o consumidor faria o uso de certos suplementos acreditando num resultado que será inexistente.

Nesse caso, pode ser gerado um problema ainda maior: o paciente pode pensar que a dose não é suficiente. Assim, ele pode aumentá-la sem a orientação correta, gerando riscos para a própria saúde.

Em outras situações, o consumidor pode acreditar que o produto de sua farmácia é de baixa qualidade. Isso prejudica a credibilidade do seu negócio perante o mercado. Logo, a definição da forma farmacêutica para vitaminas é essencial.

Conheça a inovação em forma farmacêutica para vitaminas

Por meio de uma formulação correta, os produtos podem gerar os efeitos esperados pelo paciente. Dessa forma, você garante a fidelização dos clientes da farmácia e a continuidade do tratamento. Além disso, vale considerar a inclusão de formulações farmacêuticas diferenciadas e não tão comuns quanto as que destacamos acima.

Alguns exemplos que poderíamos destacar são:

  • base shake: facilita a adesão do cliente e pode ser utilizada para inibir o sabor desagradável de alguns medicamentos e suplementos. Há também versões sem lactose;
  • chocolates funcionais: indicados para associar ativos que necessitam ser absorvidos ainda na palata gustativa. Em geral, eles não contêm glúten, gordura trans ou adição de açúcar, podendo ser consumidos por diabéticos e celíacos;
  • goma de colágeno: é uma forma agradável de consumo e pode mascarar sabores desagradáveis. Recomendada para pessoas com tratamentos prolongados, pessoas com dificuldade em deglutir cápsulas e público infantil.

Como você percebeu, a forma farmacêutica para vitaminas é um ponto a ser observado. Especialmente para garantir o máximo do resultado esperado. Além disso, ela não pode gerar interações e impactar os objetivos do elemento utilizado pelo seu cliente.

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